segunda-feira, 7 de abril de 2014

Piso tátil: saiba quanto custa se adequar às normas da prefeitura e evite multas.

Prefeitura determinou um prazo de 90 dias para proprietários de 33 ruas adequarem seus espaços ao novo modelo proposto pelo programa “Eu curto meu passeio – Salvador acessível a todos"


Veja a lista com as ruas que foram notificadas pela Sucom




- Rio Vermelho: Rua da Paciência, Rua Borges Reis, Travessa Lídio Mesquita, Rua Guedes Cabral dos Reis, Rua João Gomes, parte da Avenida Cardeal da Silva, Largo de Santana, Largo da Mariquita, Rua Oswaldo Cruz, Rua Odilon Santos, Rua Marquês de Monte Santo, Travessa Bartolomeu de Gusmão, Rua Euclides de Matos.

- Barra: Rua Afonso Celso, Avenida Sete de Setembro.

- Pituba: Rua Amazonas, Rua Território Guaporé, Rua Ceará, Rua Minas Gerais (parcial), Avenida Paulo VI, Rua Wanderley Pinho, Rua Saturnino Segura, Rua das Hortênsias, Rua Edith Mendes, Rua Guilhard Muniz, Rua Valle Cabral, Avenida Antonio Carlos Magalhães (trecho entre o Hiper Posto e o Banco do Bradesco).

- Ondina: Avenida Oceânica (parcial), Rua Macapá, Rua Presidente Vargas, Rua Osvaldo Ribeiro, Avenida Ademar de Barros.

-Horto Florestal: Avenida Santa Luzia, Rua Waldemar Falcão. 

Quem já recebeu a notificação da prefeitura de Salvador para recuperar suas calçadas deve ficar atento ao prazo imposto pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) e evitar multas. Em dezembro, a prefeitura determinou que proprietários de 33 ruas dos bairros da Pituba, Barra, Ondina e Rio Vermelho tem um prazo de 90 dias para adequar o espaço ao novo modelo proposto pelo programa “Eu curto meu passeio – Salvador acessível a todos”.



De acordo com a subgerente de fiscalização do órgão, Ana Kelle Marques, a ação utiliza materiais de baixo custo para que as obras possam ser acessíveis a todos, mas quem não cumprir com a ordem deverá pagar uma multa à prefeitura. "Com o fim do prazo, a Sucom irá retornar aos locais notificados e fiscalizar se as obras estão de acordo com o que foi imposto no projeto. No caso do não atendimento à notificação, a Prefeitura fará a obra e cobrará do responsável o valor gasto mais uma de multa de 30%".

Ana Kelle ressalta ainda que o piso é padronizado, por isso deve ser de concreto e não de borracha. "Existem dois modelos de piso mas as calçadas devem ser de concreto pois tem uma resistência maior. O de borracha não é recomendável para ambientes externos pois ele é colado e pode largar facilmente do piso".

O engenheiro Adriano Vilas Boas explica que para a instalação do piso tátil em uma calçada é preciso em primeiro lugar, ver o que o órgão pediu na notificação e adquirir o material correto. "Quando a Sucom envia a notificação, ela já diz a largura e o tipo de sinalização do piso, se é direcional ou de alerta. Esse piso pode ser encontrado em qualquer loja de pré-moldado e tem um custo baixo, mas o piso da calçada pode acabar encarecendo a obra. Se ela for de pedra portuguesa, por exemplo, a pessoa vai gastar um pouco mais, pois vai ser preciso alinhar as pedras, o que acaba exigindo uma mão de obra maior". 

Para a adequação de uma calçada de 12 metros, o empresário Luiz Otávio Vilas Boas gastou R$561,80 com o material utilizado mais a mão de obra. Valor que para ele, não é nada de excepcional perto da proposta da ação. "Para mim, a instalação do piso é uma atitude cidadã e foi muito positiva tanto para os pacientes da clínica como para a população, já que a calçada é um espaço público. O valor gasto também não é nada excepcional, principalmente para empresários", afirma.


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